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Lília Cabral


Pois é, verdade. Parece que agora me tornei uma pessoa noveleira... Não é bem assim, mas fato que ontem, dia do meu aniversário, assisti uma das mais fortes cenas dessa novela nova da Globo, Fina Estampa, que por sinal é de bastante mau gosto, a começar pela entrada, com uma mulher com cara de nada desfilando longos vermelhos horríveis para um espelho. Duvidoso, sim, aliás, muito, pudera, a protagonista sendo uma Cristiane Torloni maltratada pela plástica, botox, de tudo um pouco, etc. e ainda como se não bastasse, Cristiane, faz uma mulher chatíssima, super forçando a barra. Enfim. Justamente por isso eu preciso exaltar a beleza natural de uma atriz muito pouco reconhecida, que salta aos olhos afinal parece ser a única global na sua faixa de idade a conservar uma pele natural, (que talvez nem seja tão natural assim) um estilo simples, a única a não ter se transformado numa boneca na caixa. Lília Cabral é sim uma mulher belíssima e uma das grandes atrizes, mas Lília Cabral não tem o reconhecimento merecido porque ela faz parte de uma linhagem de mulheres discretas; que não posa nua, que não aparece perdendo a dignidade em programas de tv, que não tem sua vida cheia de escândalos escancarados em revistas de fofoca de 5º categoria. Lília Cabral é uma atriz de verdade e uma mulher de verdade. Sou fã. No meio dessa turbulência de imagens horripilantes, é muito bom saber que ainda existem mulheres reais, com belezas reais. Até porque, eu me pergunto se não há alguém para dizer para essas Cristianes Torlonis da vida que o excesso de plástica, botox, fio de ouro e o escambau fazem elas ficarem esticadas, reluzentes e empalhadas como múmias vivas. Não há ninguém para dizer que isso que as mulheres estão fazendo consigo NÃO É BONITO? Não há uma pessoinha só para dizer que realmente o resultado além da dinheirama gasta NÃO É SATISFATÓRIO? É feio e artificial, pois vá lá, ainda que só fosse artificial.... Mas não!! É horrível, é horripilante, é tosco e brutal. Viva Lília Cabral!



imagens: Gloogle

Norma!



The Life Aquatic Studio Sessions


Volto a Wes Anderson, um dos meus preferidos desde sempre, mas dessa vez não quero falar do filme, que deixo para outra ocasião.

O momento agora é o disco, a trilha sonora de 'A Vida Marinha com Stevie Zissou'.

Seu Jorge, que também atuou no filme, é o responsável pela inacreditável coletânea de versões compostas por ele para músicas de David Bowie.



O que no mínimo pode ser considerado inusitado, pra mim é um misto de deboche e ironia de feitio típico brasileiro, pois no disco Seu jorge improvisa tanto, no maior estilo
cara-dura, alterando o sentido das letras conforme vai a rima, e mudando completamente o corpo original dessas canções.

O resultado é surpreendente. Algumas músicas aparecem românticas e apaixonadas de quem estava na época formando família, e outras têm uma relação letra-música tão descompromissada que te dá a sensação de que ele estava mesmo preocupado em preservar a melodia.



Anyway, o disco é lindo demais, e que me perdoem os que odeiam, pois esse também é um disco de amor e ódio, é impossível ficar em cima do muro com ele.

Ouvir Seu Jorge gritar 'segunda-feira eu não vou trabalhar' em Queen Bitch, soa surreal! Ou você ri com ele ou está fora.


Eu não sou fã do Seu Jorge, mas amo esse disco e deixo aqui a dica de que pelo menos vale a pena conhecer.




imagens: reprodução

DZI CROQUETTES!

Dzi Croquettes era um grupo teatral brasileiro que se tornou enorme mito por toda a irreverência, no auge dos anos 70, em plena época da Ditadura Militar. O furacão apareceu para revolucionar o teatro brasileiro.

O espetáculo era andrógino, debochado e desobediente. Os bailarinos/atores usavam a ironia e a inteligência para confrontar com a Ditadura Militar numa comédia de costumes.

Por fim o Regime Militar acabou rompendo o grupo, bem como faziam com tudo na época. Eles eram tão burros que demoravam a dar-se conta que o deboche acontecia bem embaixo de suas vistas. Mas os Dzi deixaram um rastro de alegria por onde passaram, incluso Paris, onde fizeram turnê e arrasaram uma platéia que ia de Mick Jagger a Liza Minelli.




A principal característica deles era o visual escrachado que de propósito unia elementos masculinos e femininos: maquiagem, lingeries, plumas e salto alto contrastanto com as pernas cabeludas e as barbas num espetáculo digno da Broadway!

Acima o cartaz do documentário sobre eles, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez, 2009, brasil.
Assista o trailer aqui!

imagens: reprodução

O maldito roqueiro


Ontem estava eu dando mole pra MTV quando me deparei com uma entrevista com uma das figuras mais enigmáticas do rock brasileiro! Ele. O dito pan sexual Serguei!

Adoro Serguei, por ele ser maldito, por ele ter ficado na obscuridade, por ele ser o mais underground de todos!




Serguei ficou famoso por suas peripécias na vida mas não é todo mundo que conhece seu som. A figura e suas histórias nesse caso, falam mais alto.

A capa acima é do disco de 1991.

Recheado de covers, o disco tem uma inacreditável versão para 'I can't Get No... Satisfaction!' que deveria ser hit de pista nas funhouses da vida.

'Não Tem Jeito! Tô Insatisfeito!', é uma boa tirada, no mínimo divertida que dá vontade de cantar junto.



Serguei, no auge dos seus inacreditáveis 76 anos, mostrava aquela identidade própria que nunca se perdeu de pessoa que acredita na já abafada alma roqueira: jeans rasgados, camiseta de banda e espírito jovem para sempre.



Então, eu resolvi seguir ele no Twitter.



No site da Baratos Afins, encontrei isso [por Luiz Calanca] que reproduzo aqui:

"Serguei é luz de válvula. Serguei é cultura Rock and Roll, adorado pelo amantes das motocicletas e motoclubes do Brasil, como os Falcões Raça Liberta; já homenageou os Hell's Angels do Rio em 1983 quando era acompanhado pela Banda Cerebelo.

E na sede dos Abutres em São Paulo lançou o livro biográfico "Serguei, o Anjo Maldito", escrito por João Henrique Schiller.

Só depois de cantar para mais de 50.000 pessoas sentadas no chão na segunda versão do Rock In Rio, em janeiro de 1991, recebeu o convite para gravar seu primeiro long-play pela BMG, que ainda hoje continua inédito no formato CD.

Serguei foi uma das primeiras sintonias com a pré psicodelia em "Eu não Volto Mais" e "As alucinações de Serguei" de 66. Usou e abusou das cores da Tropicália muito antes de flertar com ela na música "Alfa Centauro". E mais tarde, "O Burro Cor de Rosa" e "Eu Sou Pisicodélico".

Todas estas, entre outras, estão sendo resgatadas e apresentados às novas gerações via Baratos Afins, que acredita estar preservando parte de nossos valores culturais."



O ùltimo jogo!



Enfim, acabou. E o que mais me surpreendeu nessa final de Copa África 2010 foi o azul marinho. Outra cor nem tão presente nos campos do mundo, o azul marinho fica lindo no verde, é chique e substituiu perfeitamente o vermelho titular espanhol.



As listras interrompidas pelos recortes tipo ombreira quebravam o óbvio do clássico da Adidas. E a bandeira estava presente sempre ali!

O goleiro espanhol, Casillas, super colorido, também saiu total do lugar comum. Verde com marinho combinado com as listras da bandeira, vermelho e amarelo!



E a Holanda perdeu, e dela também já falei aqui, por isso, tchau Holanda!

Parabéns para a Espanha!!




fotos tiradas do site Bol (Getty Images)

Mais uniformes


Desta vez quem arrasou não só com o Maradona foi a Alemanha. Um dos, se não o melhor de todos os uniformes que já passaram por este blog, o preto total da Adidas deu show de luxo minimalista.

É a primeira vez que um uniforme preto me chama tanta a atenção.





Muito bom foram também esses detalhes em um tom dourado fosco que arrematava com perfeição o time que acabou por deixar Maradona sem forças... Impecável!





Salve o uniforme do goleiro da Alemanha, que mais uma vez deu show de cor! O over amarelo quase igual ao nosso canário mereceu destaque total! Adorei!



Já não vou poder elogiar o nosso goleiro vizinho, que repetindo o azar do Julio Cesar, esteve de cinza! Gente! Quando vão entender que não é porque o cinza está em voga que ele combina com um campo?




Esse goleiro estaria com melhor sorte caso brilhasse num azul royal compondo com o azul celeste deles?!?

Talvez.



É lógico que não precisamos falar do uniforme da Argentina: é sempre bonito, é um clássico azul claro/branco indiscutível. Indiscutível também a indumentária escolhida pelo técnico.




Dom Diego Maradona esteve muito bem, especialmente nesse costume grafite dois botões. Vê-se que ali alguém o auxilia, ou como não duvido, Dieguito está totaly in nas tendances internationals...




Bem como o comedor de meleca Joachim Low, que apesar do hábito desagradável estava tão dentro quanto o outro técnico... Camiseta V azul com costume... moderno. Esse não creio que tenha estilo... Tanto que a comissão técnica da Alemanha veste uma linha de uniformes também técnicos: todos iguais.

fotos retiradas do site www.bol.com.br
Getty Images

Mais Cores da Copa África

O Brasil perdeu pra Holanda ontem, mas só a Copa. Em estilo, o Brasil não deveu nada!

Dessa vez, até o nosso goleiro Julio Cesar estava bonito em seu verde bandeira luminoso.


O uniforme reserva azul royal com detalhes em amarelo, estava inclusive mais bem desenhado que o famoso canarinho. Belíssimo de ver os jogadores em campo: as cores corriam lindas e vibrantes.

Mais conhecido como Laranja Mecânica, o time da Holanda arrasou com a combinação ultra moderna, que eu sempre sou à favor: laranja x preto. Demais!

Os rapazes se destacavam: como laranja e azul são complementares, deu um super efeito: ficou realmente um contraste bacana esse jogo!


Já falei dos belíssimos uniformes da seleção de Ghana, mas não ainda sobre a tão amada e consagrada Celeste, a camisa do nosso super vizinho Uruguay, que é tão famosa quanto a laranja mecânica, ultra-exaltada pelos famintos torcedores uruguaios e irmã da nossa gremista.

Uniforme sempre lindo do Uruguay. Só não aprovei as meias com aquelas ondas... Muito melhor se lisas! O goleiro estava cítrico num verde limão claro. Gosto! Acho que no campo as cores dos jogadores sempre têm que se destacar....



Desta vez não foi o caso do nosso outrora maravilhoso lilás goleiro de Ghana. Dentro de um marrom igual a pele, Kingson, o filho do rei, apagou-se parecendo um tronco de árvore sem folhas. Como fizeram isso com ele?? Uma pena. Uma pele tão bonita para contrastar com tantas cores... Oi designer?!



Loco Abreu, o mais estiloso da Copa África: louco, tatuado e cabeludo, comemora o penâlti batido de forma bizarra. E deixa a ver navios... o tronco de árvore.


Palmas! Mais palmas! E sempre palmas para a torcida africana, dos caras pintadas sem dúvida os melhores, mais criativos e divertidos, se transformam em criaturas fantásticas! Axé!

fotos: Getty Images

Jorge Ben



Jorge Ben está aqui porque apesar dele ter se tornado um chato metido a jogador de golf houve a época em que ele não era Jor e era muito legal! Jorge Ben foi o cara que incorporou e impulsionou melhor do que ninguém a imagem do malandro carioca para o território nacional e internacional.

[E tudo começou no início dos 60's, quando a música brasileira estava dividida entre a bossa nova e a jovem guarda.]









O típico malandro pobre porém esperto, que pegava na viola com seu jeitinho todo dengoso, conquistador barato, figurinha fácil, dócil. Criou um estilo, uma escola, um novo samba tocado de um novo jeito, seu embasamento era o próprio instinto. As letras descompromissadas, engajadas ou maliciosamente ingênuas tinham melodias cheias de malemolência e sua batida fazia mexer o corpo de quem ouvisse, recheado de tambores da mãe Àfrica e funkeados importados do Tio Sam.



Até hoje faz sucesso nas festas já tão cansadas de samba-rock, ritmo o qual ele mesmo gosta muito de divulgar, e que vive um forte revival desde 2003.




fotos: reprodução

www.jorgeben.com.br

Pop Chiq.


Dessa vez estou aqui para divulgar o trabalho autoral da minha amiga Raquel: a loja Pop Chiq.

Trata-se de uma confecção de roupas cheias de estilo, muito charmosas, femininas e com preços acessíveis [sim, nada de acessível com mais de 3 zeros].

A loja está localizada na Galeria Ouro Fino, que por si só já é uma bossa. Pra quem não sabe a Ouro Fino fica localizada na famosa Rua Augusta, em São Paulo, é uma galeria de moda alternativa, onde se pode encontrar coisas super diferentes, cheia de personagens, pessoas estilosas, bonitas, enfim, uma galeria que transborda originalidade e estilo próprio.

Eu mesma quando a conheci disse: vou trabalhar aqui! E foi assim que conheci a Raquel, a Pop Chiq, e foi assim que trabalhamos juntas.

Veja aqui o look book!

E aguarde news!!





Guarda do Embaú
SC/ Brasil
summer 2008

Brasília

Brasília

Lapa

Camiss Lee
Lapa, RJ, Brasil